
Tudo bem que eu sou daquele tipo “mimadinha” quero ir a um lado agarro no carro, quero ir a outro alguém me leva, mas isso aqui não existe e eu ate gosto de andar de transportes públicos, ao menos não tenho que estacionar.
Eram 5 da tarde da sexta-feira mortifica, isto porque começamos as 8.30 da manha com Restauro do Momo, um velhote engravatado que parece que vai com os copos para as aulas, e que dá a disciplina como quem conta uma historia, uma historia cómica em que atira os foguetes e os apanha sem nos percebermos bem o que ele diz; depois Innovazione tecnologica dell’invólucro edilizio, sempre com professores diferentes, cada um pior que o outro, mas que termina sempre com a mesma, “a pombo-correio”, que é daquele tipo trabalha para alguém que não pode ser visto, que ninguém sabe quem é, que é perigo, já me vejo a entrar no “Lost” e o Benjamin Linus é a verdadeira professora e a Juliet Burke encara na professora que dá a cara; sem tempo para almoçar vamos para a próxima aula, no outro lado da cidade, Origine e sviluppo delle forme strutturali, em que um homem muito bem vestido com uns grandes olhos azuis fala de pontes e de palas e pronuncia o nome de Siza Vieira com grande entusiasmo.
Finalmente o dia ia acabar, achávamos nós, era só ir às compras, chegar lá não foi muito difícil, apesar de termos apanhado o autocarro errado (o que já é normal aqui) e depois já de sacos bem cheios “sciopero”, “ai eu não acredito que temos que ir a pé…”
É nestas alturas que odeio Itália, mas já passou e eu gosto muito disto mas não volto a ir às compras longe da minha casa.
1 comentário:
Belas descrições sim senhora e comparações com o Lost, só keres é séries é o k é, lolol.. Devo dizer-te k tens um bocadinho de azar, mas tb acontece.. obrigada por terem vindo carregadas pra me fazerem uma surpresa, são uns amores :D
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