sábado, 28 de junho de 2008

Erasmus day live


Era num palácio, será de gala?

Festa erasmus? De despedida? Nãooooo!!


Era nos jardins do palácio e nem por isso se andava por cima de relva, eram pedrinhas mesmo; não era de gala, com o calor que tava podiamos ir todos de roupa interior que só nos fazia era bem; a musica estava boa e o ambiente também, apesar de haver mais italianos miudos que erasmus universitários (visto estarmos em época de exame e ser véspera de quinta feira).


O Zé acabava o curso e as bebidas eram por conta dele, no fim a bebida é que tomou conta dele... mas foi giro na mesma, houve choros e risos...


quarta-feira, 25 de junho de 2008

San Giovani

Quando chegámos a Turim para fazer erasmus fomos brindados com fogo de artificio que durou eternidades, ontem dia de S.joão ou de San Giovani, como preferirem, a Murazzi assistiu a mais um espetaculo: pessoas, fogo de artificio e festa avisam-nos que o erasmus já está no fim...




Eu queria mesmo ir :)

Quando vim para Itália pensei logo em ir ali e depois ali e visitar isto e visitar aquilo... Mas o tempo foi passando; as aulas iam sendo importantes, as visitas ocupavam-nos nos fds e agora, quando está perto do fim, vejo que ficou muita coisa por ver e estando em época de exames não é facil sair. Mas ao mónaco eu tinha que ir... por favor!!
Os exames não estavam a ser faceis, fisica lá ia eu outra vez e lá vou ter que ir outra vez; restauro nunca vi homem mais esquecido, depois de ter perdido uma manhã, porque aqui os erasmus ficam sempre para ultimo, o professor pediu o nosso trbalho de grupo e um trabalho de grupo de duas pessoas têm que ser dois trabalhos de grupo... na minha terra não é assim “ci vediamo nel prossimo giorno 4 con un’altra ricerca”
Estava cansada e farta de gente parva e de ficar aqui sem fazer nada e disse que queria ir ao mónaco e assim fomos.
Eram 4 da tarde quando decidimos ir e o ultimo comboio tinha sido as 14, já para não falar que não havia dormidas para ninguem, isso era o menos o que não falta aí é praia para dormir (achava eu...).
Jantámos e à meia noite preparámos tudo, tinhamos comboio as 5h mas já nao iamos dormir, sexta dá lugar à murazzi e lá fomos nós. Chegavamos por volta das 9h a Menton mas tinhamos que trocar quatro vezes, a viagem não iria ser uma “noite tranquila”.
Na costa francesa, perto da fronteira já aparecia sol, mar, água transparente, pessoas bem dispostas e PRAIA :) os pés cambaleavam nas pedras, chegar até à beira mar era um feito mas a água estava quente e as pessoas riam umas para as outras.
Em Nice não mudou quase nada, apesar de ouvir mais frances que outra coisa, a cidade transbordava felicidade, não havia espaço para mais niguém, parecia que estavam a oferecer rebuçados. Percorremos a moderna arquitecura da cidade; passeámos por praças vigiadas por escribas às cores; jantámos a horas tardias num restaurante com musica ao vivo; vivemos a noite de lua cheia viradas para o mar; dividimos o quarto com americanos, que não percebiam o que é que nós portugueses faziamos naquelas praias “woohhhhh Portugal? What you doing here?”; americanos que contrastavam com o senhor que cantou para nós “je t’aime... i love you” e depois se virou e perguntou “italiane?Francese?Inglese?” “no, from portugal” e ele contente respondeu “ oh?! Je t’aime.. i love you”
Monaco estava perto, e realmente as minhas ideias de luxo e “mundo à parte” confirmaram-se. Começamos por sair numa estação toda forrada em mármore e brisolei de madeira com verdadeiros acabamentos luxuosos, encastrada numa rocha reflectia bem a arquitectura do vidro e da água. As bagagens não se deixavam lá, era no hotel “Miramar” o que me deixou confusa, já que o jeitoso que nos ajudou no posto de turismo so falava frances, que é um factor importante no seu trabalho, não se pode ter tudo, trabalhar numa estação daquelas, viver no Mónaco e ser jeitoso... não podia ser também poliglota. Sem malas, partimos a aventura num cenário de luxo, calor e gente bonita. As ruas eram as mais limpas que vi, os barcos os mais grandiosos, os cafés mais acolhedores os jardins mais arranjados mas a praia era de pedrinhas, mesmo assim tudo o que a rodeava era engraçado. Quando olhei para o Mónaco olhei em frente, esquecendo a brutalidade de arquitectura que lá se faz, hoteis gigantescos metem medo à natureza fazem-lhe sombra e não a deixam respirar.
O fds passou rápido a noite chegava e a certeza de que iamos ficar por frança, já que não tinhamos visto os comboios de regresso, era quase certa. À noite dormi na estação ao lado de sem-abrigos mas duas horas antes tinha jantado no Mónaco com vista para o mar :)
Turim só deu por mim as 9h da manhã a minha semana de exames tinha começado

Nosso Brasileiro

Porque ele não percebe muito bem o que nós dizemos; porque ele tem saidas muito giras que nos deixam a rir horas; porque ele até cozinha bem; porque ele gosta mais de nós que macaco de bananas; porque ele até é fixe... PARABENS!!
Porque nós gostamos muito de ti.

Pra ti velho!! :)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

"bacalau con natache"

Quando os estudantes de arquitectura acabam projecto, quando os esrudantes de arquitectura fazem erasmus, quando os estudantes italianos são amigos de estudantes erasmus... dá nisto: "quando puo fare baccalao?"


Nós fazemos bacalhaus mas vocês têm que fazer alguma coisa.

Ok, juntamos as culturas, as linguas e fazemos uma festa. Os vizinhos devem ter adorado o barulho que ecoou naquela casa pela noite dentro, principalmente a parte em que os italianos, em alvoroço, cada vez que aprendiam uma nova palavra em italiano. Não vamos aqui dizer o que tudo o que lhes ensinámos porque poderia parecer mal, mas aprenderam os ingredientes do "bacalau con natache" e da "pasta di quello animale che fa cosi" (referente à pasta de delicias do mar).


É destas coisas que vamos ter saudades, até porque eles até ja sabem o que são saudades e o que vão sentir quando formos embora. Mesmo que eles prefiram os brasileiros a falar, porque o portugues é só pa inteligentes, eu volto a dizer :)


sexta-feira, 13 de junho de 2008

6ªF 13

Tenho um amigo que costuma dizer “não sou supersticioso porque dá azar” eu não sou supersticiosa antes do dia começar, começo a ser é quando o dia acaba... Depois de duas directas para acabar projecto e depois de não ter feito muito e ter que fazer agora, depois de nos darem os ficheiros em programas que não sabemos trabalhar é obvio que temos que fazer directas... A entrega foi feita até às 3h da tarde de quinta e o exame era só sexta as 9 da manhã. Como tinhamos visitas não deixámos de jantar à meia noite e de sair. Completar as coisas para o exame e... acordar cedo.
A nossa sexta começou ao jantar, era meia noite e as caipirinhas com vodka, limão e água (gelo derretido, como queiram chamar) não eram caipirinhas; a sapateira que nos tinha custado os olhos da cara foi feita por cinco pessoas cada uma à sua maneira e levou duas vezes sal, resultado?? Pois... Passemos para o prato principal puré liquido? Os bifes ao menos escapam?? Sim esses até estavam bons. A melancia essa, sabia a água e o gelado estava no fim.
Completar o painel que nos faltava não era facil, cad, sket, phshop, pdf, dwg, jpeg e tiff, renders, fotos e riscos... os meus amigos estavam todos contra mim, contra mim e contra a Helena que isto com azar vem sempre a dobrar.
Quando chegámos à noite ja estava tudo a voltar para trás, mas o nosso dia tinha começado não podiamos ir para casa... BOA!!
As 8h30 o despertador meteu fora da cama duas pessoas completamente a leste, em Jupiter, com outra personalidade, sem cabeça e de olhos fechados fomos para a escola, picámos (porque nunca picamos) os bilhetes de autocarro com medo do dia 13, chegámos a escola ainda não era 9.30, boa... não está cá professor nenhum. Belas vidas estes aposto que dormem mais de 10 horas por dia, não andam de transportes, não nos tem que agradar nem falar outra lingua...
Na lista eramos as ultimas,mas não convem irmos embora porque a qualquer momento nos chamam ou dizem qualquer coisa e como ninguém sai ninguem pode sair, e tu por ser erasmus?! ESQUECE!! Fui só apanhar ar quando voltei ja não estava lá ninguem... Mas para onde foi toda a gente?! Ainda agora não sei, voltei a ir apanhar ar e quando voltei eles ja estavam lá, provavelmente enganei-me na sala. Essa é outra, eles não têm que chegar meia hora antes para procurar a sala no meio dos 1000m por 1000m que tem aquele polo universitário.
Às duas ainda não tinhamos apresentado, recorde-se que estavamos la antes das 9.30; às três tinham dito que se iam embora, mas nem às 3 nem às 4...Nós apresentámos ja devia ser perto das 5. Finalmente acabou e podemos regressar a casa?! NAOOOOOOOOO... chuva, trovoadas e transportes... tomamámos banho antes de ligarmos a caldeira. Amanha que já não é sexta 13 estou doente.... florzinha de estufa como eu sou.



O meu dia acaba aqui neste post, vou dormir, se não acordar morri.
São 18h35 e eu tive 25 a Projecto :)