terça-feira, 29 de abril de 2008
As visitas (sagas) continuam!
Passaram muitos dias sem termos visitas, mas tivemos :)
Não é para todos passar o fds em Itália e ainda por cima na nossa companhia. Ahahah!!!
Até passeámos por Milão (pela primeira vez).
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Mais que diferentes (mais que iguais)
Como é que é possível ter falado de amigos que fizeram o doutoramento e de amigas que me perseguem e não ter contado a história da minha amiga Alexandra. A minha amiga Alexandra aquela que com 21 anos já é coordenadora de uma revista. Sou, sem duvida, uma grande culpada do seu sucesso :)
Eu sou aquela que não gostava de ter que almoçar com ela depois dos treinos de basquet, mas que depois de tanto insistir ganhou confiança em si mesma e hoje somos amigas; Eu sou aquela que a convidava para ir ao fórum ao fim-de-semana e ela vestia-se como quem ia para uma festa, assim ganhou o espírito de ser diferente e destacar-se; Eu sou aquela que sou sincera e digo o que penso da sua maneira de estar e de se vestir, ela assim aprendeu a saber com quem pode contar na vida; Eu sou aquela que acompanhou os seus feitos e os seus desastres; Eu e as amigas delas.
Mesmo que muita gente pense que nós não temos nada em comum, temos e temos muita coisa e como tu um dia disseste “eu e as minhas amigas somos perfeitas umas para as outras! (Julho 2007)”.
Eu sou aquela que não gostava de ter que almoçar com ela depois dos treinos de basquet, mas que depois de tanto insistir ganhou confiança em si mesma e hoje somos amigas; Eu sou aquela que a convidava para ir ao fórum ao fim-de-semana e ela vestia-se como quem ia para uma festa, assim ganhou o espírito de ser diferente e destacar-se; Eu sou aquela que sou sincera e digo o que penso da sua maneira de estar e de se vestir, ela assim aprendeu a saber com quem pode contar na vida; Eu sou aquela que acompanhou os seus feitos e os seus desastres; Eu e as amigas delas.
Mesmo que muita gente pense que nós não temos nada em comum, temos e temos muita coisa e como tu um dia disseste “eu e as minhas amigas somos perfeitas umas para as outras! (Julho 2007)”.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Italia Stadt wo wir sprechen Deutsch
Normalmente quando se pensa em viagens de estudo, pensa-se em grandes festas, pessoal todo amigo, autocarro com barulho e essas coisa… nós não, vamos porque convém ir
Casa clima como tema, provavelmente nem sequer sabem bem o que é, mas “construire in legno” não é bem uma coisa que me chame muito; andar por uma terra italiano onde falam alemão, também não deve ser fácil; ter que ouvir conferencias também não me cativa muito e ir com pessoas que não conheço de lado nenhum, que não me conhecem e que nem falam a minha língua… isto não deve ser nada bom.
Segunda 6.45 CREDO!!! Lá fomos nós para Bolzano (6 horas, dava para chega à Grécia). Chegámos lá não havia quarto para ficarmos as três juntas, nem para as três, porque um dos rapazitos decidiu ficar a ocupar um lugar de rapariga… “dove sono quelle raggaze che non hano camera?” Depois lá acharam dois lugares num dos quartos e outro com as assistentes, lá teve a pio que ficar com pessoinhas estranhas e nós com duas malucos e um militar.
No nosso quarto não se dormia muito, entre música e bebedeiras (das outras), ressonar (do outro) e banho à noite, seguido de secador e baralhar de cartas. O certo é que o pequeno-almoço era as 7.30 e o regresso a casa era por volta das 20horas. Foi um bocadinho cansativo.
Visitamos casas feitas e estruturadas em madeira; comemos bifes com batatas; resorts cinco estrelas com piscina aquecida, massagens, sauna e spa, onde pudemos ficar numa suite, subirmos de teleféricos e foi o rir porque havia lá uma pessoa que não gostava muito daquilo (dove é quella raggaza che ha paura?); subimos por rampas em edifícios sem chão; vimos laboratórios, flores, maças e prédios em madeira com sete andares que sobrevivem intactos a tremores de terra como o da Califórnia que matou 6mil pessoas num dia; vimos tudo e mais alguma coisa e até acabámos a beber Chardonnay.
Cansativo mas educativo… Ahahah!!
Casa clima como tema, provavelmente nem sequer sabem bem o que é, mas “construire in legno” não é bem uma coisa que me chame muito; andar por uma terra italiano onde falam alemão, também não deve ser fácil; ter que ouvir conferencias também não me cativa muito e ir com pessoas que não conheço de lado nenhum, que não me conhecem e que nem falam a minha língua… isto não deve ser nada bom.
Segunda 6.45 CREDO!!! Lá fomos nós para Bolzano (6 horas, dava para chega à Grécia). Chegámos lá não havia quarto para ficarmos as três juntas, nem para as três, porque um dos rapazitos decidiu ficar a ocupar um lugar de rapariga… “dove sono quelle raggaze che non hano camera?” Depois lá acharam dois lugares num dos quartos e outro com as assistentes, lá teve a pio que ficar com pessoinhas estranhas e nós com duas malucos e um militar.
No nosso quarto não se dormia muito, entre música e bebedeiras (das outras), ressonar (do outro) e banho à noite, seguido de secador e baralhar de cartas. O certo é que o pequeno-almoço era as 7.30 e o regresso a casa era por volta das 20horas. Foi um bocadinho cansativo.
Visitamos casas feitas e estruturadas em madeira; comemos bifes com batatas; resorts cinco estrelas com piscina aquecida, massagens, sauna e spa, onde pudemos ficar numa suite, subirmos de teleféricos e foi o rir porque havia lá uma pessoa que não gostava muito daquilo (dove é quella raggaza che ha paura?); subimos por rampas em edifícios sem chão; vimos laboratórios, flores, maças e prédios em madeira com sete andares que sobrevivem intactos a tremores de terra como o da Califórnia que matou 6mil pessoas num dia; vimos tudo e mais alguma coisa e até acabámos a beber Chardonnay.
Cansativo mas educativo… Ahahah!!
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Falsos amigos (inv.)
Se uma Tânia incomoda muita gente, duas Tânias incomodam muito mais; se duas Tânias incomodam muita gente, três Tânias incomodam muito mais…
Ela morava no prédio ao lado do meu, eu fugia dela; ela foi para a mesma escola que eu, eu fugia dela; ela foi jogar basquet para o mesmo clube que eu, eu fugia dela; eu comecei a jogar matrecos e ela foi treinando dias afim para ser minha parceira, eu tento arranjar outros; mas o pior de tudo é que ela ficou com as mesmas amigas que eu… NÃÃÃOOOOO! Acho que ela me persegue…
Hoje é um dia que me atormenta, o facto de ter de me lembrar da meia noite (porque começa o dia), o facto de ter que procurar uma maneira de telefonar (para ela pensar que eu gosto dela); o facto de ter que dizer que até ia a pé para Portugal e que não estou bem em Itália porque neste dia ela não está cá, balelas…
Ela morava no prédio ao lado do meu, eu fugia dela; ela foi para a mesma escola que eu, eu fugia dela; ela foi jogar basquet para o mesmo clube que eu, eu fugia dela; eu comecei a jogar matrecos e ela foi treinando dias afim para ser minha parceira, eu tento arranjar outros; mas o pior de tudo é que ela ficou com as mesmas amigas que eu… NÃÃÃOOOOO! Acho que ela me persegue…
Hoje é um dia que me atormenta, o facto de ter de me lembrar da meia noite (porque começa o dia), o facto de ter que procurar uma maneira de telefonar (para ela pensar que eu gosto dela); o facto de ter que dizer que até ia a pé para Portugal e que não estou bem em Itália porque neste dia ela não está cá, balelas…
Amiga da onça gosto de ti!
Amiga da onça adoro-te!
Amiga da onça hoje não é um dia feliz para ti, porque eu não estou aí!
Amiga da onça adoro-te!
Amiga da onça hoje não é um dia feliz para ti, porque eu não estou aí!
Amiga da onça, PARABÉNS!!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Há sempre maneira de festejar, podemos simplesmente dar um beijinho, mandar um sorriso ou oferecer uma prenda; fazer um jantar, juntar uns amigos e arranjar bebida; oferecer uma flor e ir jantar fora; ou então podemos fazer uma coisa nova. A coisa não pedia por menos, eram os anos da Pio. A tal sexta-feira fatídica (já aqui descrita agressivamente) só aconteceu porque era para Pio, o cantar os parabéns à meia noite cá em casa correndo o risco de sermos expulsos pelos vizinhos só aconteceu porque era para a Pio; levantar-me sábado de manhã cedo depois de ter acabado de chegar da noite e começar a fritar coisas e a cortar fruta só aconteceu porque era para a Pio; aturar o mútuo mau humor matinal meu e da Helena só aconteceu porque era a Pio… Porque tu mereces isso e muito mais, porque tu és a “mãe” de todos, porque tu fazias o mesmo e até mais, PORQUE TU ATÉ ÉS FIXE… PARABÉNS
Faz hoje uma semana
Turim é a cidade Italiana com mais bares e discotecas; Turim tem boa noite; Turim de verão é à beira rio de Inverno é à beira aquecimento; Turim isto, Turim aquilo… o que é certo é que em Turim não se pode sair sem dinheiro (sempre temos a hipótese de morrer à sede) e mesmo quando queremos beber a bebida do pobre (só no meu país e na Alemanha) temos que ser ricos… MAS… 1litro de cerveja fresquinha a €4? Não é para quem gosta é para quem pode (com o copo).
domingo, 6 de abril de 2008
O nosso país não é assim tão mau...
Em Itália há greve dos transportes com a mesma frequência que em Portugal se sobem os impostos, isso até me passava despercebido se eu não fosse uma assídua cliente da rede GTT, é que Turim não é propriamente Faro e as coisas chegam a estar mesmo longe uma das outras, e se querem fazer mesmo greve façam o dia todo, que assim nem saía de casa, mas não, a greve é sempre à volta: a volta que regressamos com sacos; a volta que regressamos com fome; a volta que regressamos cansadas; a volta que até tínhamos bilhete…
Tudo bem que eu sou daquele tipo “mimadinha” quero ir a um lado agarro no carro, quero ir a outro alguém me leva, mas isso aqui não existe e eu ate gosto de andar de transportes públicos, ao menos não tenho que estacionar.
Eram 5 da tarde da sexta-feira mortifica, isto porque começamos as 8.30 da manha com Restauro do Momo, um velhote engravatado que parece que vai com os copos para as aulas, e que dá a disciplina como quem conta uma historia, uma historia cómica em que atira os foguetes e os apanha sem nos percebermos bem o que ele diz; depois Innovazione tecnologica dell’invólucro edilizio, sempre com professores diferentes, cada um pior que o outro, mas que termina sempre com a mesma, “a pombo-correio”, que é daquele tipo trabalha para alguém que não pode ser visto, que ninguém sabe quem é, que é perigo, já me vejo a entrar no “Lost” e o Benjamin Linus é a verdadeira professora e a Juliet Burke encara na professora que dá a cara; sem tempo para almoçar vamos para a próxima aula, no outro lado da cidade, Origine e sviluppo delle forme strutturali, em que um homem muito bem vestido com uns grandes olhos azuis fala de pontes e de palas e pronuncia o nome de Siza Vieira com grande entusiasmo.
Finalmente o dia ia acabar, achávamos nós, era só ir às compras, chegar lá não foi muito difícil, apesar de termos apanhado o autocarro errado (o que já é normal aqui) e depois já de sacos bem cheios “sciopero”, “ai eu não acredito que temos que ir a pé…”
É nestas alturas que odeio Itália, mas já passou e eu gosto muito disto mas não volto a ir às compras longe da minha casa.
Tudo bem que eu sou daquele tipo “mimadinha” quero ir a um lado agarro no carro, quero ir a outro alguém me leva, mas isso aqui não existe e eu ate gosto de andar de transportes públicos, ao menos não tenho que estacionar.
Eram 5 da tarde da sexta-feira mortifica, isto porque começamos as 8.30 da manha com Restauro do Momo, um velhote engravatado que parece que vai com os copos para as aulas, e que dá a disciplina como quem conta uma historia, uma historia cómica em que atira os foguetes e os apanha sem nos percebermos bem o que ele diz; depois Innovazione tecnologica dell’invólucro edilizio, sempre com professores diferentes, cada um pior que o outro, mas que termina sempre com a mesma, “a pombo-correio”, que é daquele tipo trabalha para alguém que não pode ser visto, que ninguém sabe quem é, que é perigo, já me vejo a entrar no “Lost” e o Benjamin Linus é a verdadeira professora e a Juliet Burke encara na professora que dá a cara; sem tempo para almoçar vamos para a próxima aula, no outro lado da cidade, Origine e sviluppo delle forme strutturali, em que um homem muito bem vestido com uns grandes olhos azuis fala de pontes e de palas e pronuncia o nome de Siza Vieira com grande entusiasmo.
Finalmente o dia ia acabar, achávamos nós, era só ir às compras, chegar lá não foi muito difícil, apesar de termos apanhado o autocarro errado (o que já é normal aqui) e depois já de sacos bem cheios “sciopero”, “ai eu não acredito que temos que ir a pé…”
É nestas alturas que odeio Itália, mas já passou e eu gosto muito disto mas não volto a ir às compras longe da minha casa.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Ricas influencias
Família e amigos acabam o curso este ano, enquanto ando a não fazer muito no erasmus lembro-me das pessoas que dão o litro porque acabam este ano. Já me fartei de escrever fitas :)
Enquanto faço erasmus e outros acabam a licenciatura outros acabam o doutoramento. O Diego, mexicano, com 26 anos acabou o doutoramento no mês que passou, fartou-se de chorar mas é uma pessoas como nós, sai à noite como nós, bebe como nós e festeja como nós, e no outro dia saiu connosco para comemorar… quando eu acabar o doutoramento também quero ser assim, 26 anos é que não vou ter (mas também não se pode ter tudo…)
Aposto que não sabem qual deles é o Diego?
Enquanto faço erasmus e outros acabam a licenciatura outros acabam o doutoramento. O Diego, mexicano, com 26 anos acabou o doutoramento no mês que passou, fartou-se de chorar mas é uma pessoas como nós, sai à noite como nós, bebe como nós e festeja como nós, e no outro dia saiu connosco para comemorar… quando eu acabar o doutoramento também quero ser assim, 26 anos é que não vou ter (mas também não se pode ter tudo…)
Aposto que não sabem qual deles é o Diego?
terça-feira, 1 de abril de 2008
Vizinhos fofuxos
Toda a gente sabe que os portugueses comem bem, e que a nossa comida sabe e cheira que é uma maravilha; toda a gente sabe que os italianos são assim um bocadinho limitados no que diz respeito à sua alimentação; o que ninguém sabe é que se foram queixar ao condomínio que nós fazíamos barulho (tudo bem, se calhar fazemos festas a mais) e que a nossa comida tinha um cheiro muito intenso que os incomoda. POR FAVOR!!!
A mim também me incomoda muita coisa… essencialmente as declarações que algumas pessoas são capazes de fazer. Ainda eles não apanharam a minha ementa de verão, naquela altura em que vou à praça de manhã comprar peixinho para grelhar, até me vai dar prazer acordar cedo.
Meus queridos vizinhos não sabem o bom cheiro que a sardinha no pão deixa nas vossas roupas penduradas mesmo por cima da minha zona de grelhados.
A mim também me incomoda muita coisa… essencialmente as declarações que algumas pessoas são capazes de fazer. Ainda eles não apanharam a minha ementa de verão, naquela altura em que vou à praça de manhã comprar peixinho para grelhar, até me vai dar prazer acordar cedo.
Meus queridos vizinhos não sabem o bom cheiro que a sardinha no pão deixa nas vossas roupas penduradas mesmo por cima da minha zona de grelhados.
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